Como encontrar um amor em tempos atuais

1. Relacionamento rasos

Estamos vivendo um momento da era humana onde os relacionamentos estão cada vez mais frios, cada um com seu egocentrismo voltado para o seu próprio eu. Vivemos tempos de falta de confiança, pois muitas das vezes as pessoas já saíram de relacionamentos fracassados e por terem sofrido e não querem sofrer novamente.

Há quem defenda a ideia de que devemos ter amor-próprio, valorizar-se para ser valorizado e a menor demonstração de falta de interesse do outro, devemos nos retirar da tentativa de investir em um relacionamento mais duradouro. Todavia nem sempre é possível mensurar o quanto valeria o não investir na relação.

2. Como e quando confiar

Será possível que não existam mais pessoas em quem confiar? Uma grande incógnita permeia o coração de diversas pessoas solteiras, que ainda não encontraram o amor ou aquelas que já se decepcionaram nessa jornada, porém ainda sonham encontrar uma companhia para viver junto com essa vida. E nessa busca o que se pode esperar? Será mesmo que somente se valorizar é o importante? Quem confia demais está errado?

Na realidade, todos os seres humanos são passivos de erro, porém existem pessoas que têm algum transtorno ou até mesmo desvio de personalidade. Avaliar tudo isso se acha muito importante, haja visto que o objetivo é ser feliz e não infeliz.

3. O que é ser emocionado?

Como avaliar se estamos exagerando na presença constante em mensagens de textos ou chamadas de vídeo ou ligações normais?

A pessoa pode se sentir invadida por excessivas tentativas de atenção e acabar fugindo por desgaste. O contrário também é ruim, pois se estamos em um relacionamento ou conhecendo alguém queremos receber mensagens como: Bom dia! Como está seu dia? Senti sua falta, quero um beijo no final do seu dia, enfim mensagens que demonstrem o mínimo de interesse. Como saber balancear se estamos ou não sendo emocionados invadindo o espaço do outro, muito difícil mensurar, talvez se as pessoas fossem mais claras em suas reais intensões seria melhor, ter uma comunicação sincera seria eficiente nesses casos.

4. Quando ter aquela conversa?

Falar suas reais intensões, desde o início parece ser o mais correto, porem, essas intensões podem mudar dependendo do desenrolar dos acontecimentos e, principalmente, se o casal tiver coisas em comum, se gostarem um da companhia do outro. Por isso é tão difícil falar no início ou até mesmo depois de algum tempo de relação os ficantes acham complicado entra nesse assunto de namoro ou relacionamento sério.

5. Não ser correspondido

A comunicação aberta ainda é a melhor saída para evitar confusão e traumas futuros. Se as duas partes já falaram suas intensões, tudo ficaria mais fácil.

É muito triste ficar à espera de um amor que jamais será correspondido. O melhor já é saber que a pessoa não tem a intensão de relacionamento assim cada um fica livre para planejar outras coisas para a sua vida.

6. Considerações finais

Acredito sim que existam pessoas que por falta de amor-próprio queiram achar no outro uma porta de escape para suas inseguranças e fragilidades.

Após o término de uma relação é importante que a pessoa fique um tempo sozinha para se adaptar a nova realidade também para que encontre novos amigos, novas maneiras de ver a vida, um reencontro com sigo mesma para depois pensar em se relacionar novamente. O tempo de passar sozinho ou sozinha pode ser uma grande oportunidade de desenvolver um autorreconhecimento e avaliação para o futuro.

No entanto, não confiar em ninguém também me parece algo difícil de ser compreendido, pois as pessoas são seres únicos e colocar a todos em um único lugar como o da desconfiança é muito errado.